Velório do amor

É das noites escuras que se criam as marcas. Ir ou vir. Ficar já não é mais suficiente.

Quem dera se a flor não tivesse murchado no meio dessa escuridão. Era tudo mentira, a única verdade é essa que  cerca, e faz companhia.

O cadáver do amor será enterrado no mesmo lugar. Onde já não há certeza do amanhã. Onde os risos cessaram. Onde tudo acabou. Acabou... Esse era o lamento, era dessa dor que a alma agora se alimentava, e era essa a perdição.

Se revela, então, o ser corvade, o medo, o choro, o fim.

O fim...