Cem

Lá se vão 100 anos, cem anos sem veredas.

E em meio a natureza trago o  cigarro defumado na incerteza de que terá outra volta.

Debruçado na varanda varria a casa inteira sem pressa pois passava 100 anos que partira.

Der-te-ei o esboço como testemunho, vendo o rascunho do desenho que esqueci de terminar na mesa.

Passara 100 anos e eu não sabia do que passara.