Desabafo - in duet

Dueto em parceria com Chico Carneiro. Começa com a estrofe dele, alternando com a minha.

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As vezes me irrito e fico boiando.

Mas aí ela vem chegando e vou me acalmando.

Quando me toca mesmo sem querer

Vou me entregando

Daqui a pouco esqueci tudo

Perco a voz

Fico mudo

Pena que meu coração não é transparente

Queria tanto que ela visse com a amo loucamente

Ah...esse coração pouco inteligente

Não se expõe ou mesmo impõe

Vive um tanto acantar um pleno visgo de ilusão

Na alusão de esperar que a porta se abra ao amor

Enquanto fechas-te em ardor

Pudor demasiado

Que em tudo ver pecado

E tenta acalmar o vulcão

Se negando a cair na tentação

Prefere sofrer

Prefere sentir dor.

Demasiado humano és tu

Intensamente á paixão entregues tu

Abaixo pudores idiotas

Avante quadril em ardor

Avante com o quadril requebrante

Com a boca salivante

Narinas ofegante

Com a intimidade pulsante

Latejante.

Então resolvestes entregar-te

E ao dizer aos ventos teu amor

Deixou o labor do pudor

Abarcou em intensidade a paixão

Nunca é tardia

Para descobrir a alegria

Sem pudor e com energia

Realizar alguma fantasia

Seja noite ou dia.

Então admita e viva o amor

Que trás todo esse fulgor

Duma chama,num bem-querer

E não a deixe se perder

Num sopro sempre a faça reacender.

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Pupilo obrigada pela gostosa parceiria. Bjuuuuus

Gi Poletto e Fala do Carneiro
Enviado por Gi Poletto em 14/11/2016
Reeditado em 14/11/2016
Código do texto: T5823592
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