Casa Túmulo
 

É madrugada.
 
...o cão ladra.
...o galo rouco canta.
 
E os ponteiros nem dão meia noite.
 
...o cão desafina.
...o galo acerta o tom.
 
É mandruvá!
Um bicho
verde fosforescente
assombra a imaginação.
 
Assalto de sons.
 
A noite e meia
silencia os ponteiros.
 
Tudo é silêncio
agora
na casa túmulo.
 
É madrugada!

 
Leonardo Lisbôa
Barbacena, 30/06/2016
   
 
 

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Leonardo Lisbôa
Enviado por Leonardo Lisbôa em 14/11/2016
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