silencioso
falar
desse lado do escuro
salto no
coração da noite
acender um poste aqui
outro ali, saber das páginas
que se queimaram, fazer
poemas sentado num boteco,
riscar teu nome com
a caneta do escritório, silenciar
esse travo de coisa antiga, beijar
a terra como quem beija uma mãe,