ATREVIDA
Não sei se é certo
Enveredar por um deserto,
Sem sequer ter uma bússola...
Não sei se devo
Construir uma fantasia
Com base em quem nem conheço...
Mas desistir, não me atrevo!
Também, se não for o certo, é a vida,
Que nem sempre é mais feliz
Quando, como um trem, se anda na linha.
Vou seguindo minha índole atrevida
E vou colhendo, aqui e ali, alegrias,
Porque, afinal, a vida é minha...
E aventuras geram belas poesias.