vacuo
quem es tu, não me responde,
desço
já nem sei pra onde, o clarao
de signos nos consome o
movimento, sem pensar
ou imaginar, somente o
paradeiro que nos afeta,
vozes e in vozes que se
repetem sem que elas
saibam de onde vieram,
não há porto, somente um
dispersão de sentidos, um
vácuo feito de tijolos, uma
esgrima em nossas palavras,
quem respiraria sem a certeza
do ar, quem daria seu nome,
seu brasão a um terreno tão
desornado, pulso de areia,
borbotoes de pensamento pelas
prateleiras da memória, quem
dará a primeira palavra: faça-se
luz nesse lugar espartano,