Pela hora que nos dorme
pelos joelhos puídos da calça esperando a prece
fosse ‘ela’ uma delicada dor pelo chão apertado
tão plena que chega a esquecer o que quer.
o que não entristeceu.
no fundo com os pecadores como um qualquer
paira teus favores na promessa da noite
deixa nascer hoje à mulher em um corpo
quando já não procura pelo eco
perde um pouco de sangue no odor da faca
no gosto de um amor pintado diminua o azul
onde restamos sem contorno sem idolatria.
na solidão de muitos donos.