Paradigma

Vou de encontro ao sol e não vou cair ao queimar de minas asas

Vou de encontro a teu mundo, desbravando sua indiferença, fazendo meu lar em tua casa

Pra que violões sem cordas, cordas sem música, música sem os amigos

Qual o por que das sirenes, dos lutos, das velas, dos tiros?

Onde estão as horas, para onde estão indo, quanto tempo estão durando

Para onde foi o brilho dos olhares, o sorriso das pessoas, para onde estão caminhando?

Vou de encontro ao veleiro, vou contra a tempestade jogado em auto-mar com a tripulação incerta rumando a terra dos impecáveis

Vou correndo por entre o fogo com calma no jogo, afogado na lava, bebendo o ácido, cuspindo o veneno dos implacáveis

Vou pisando em cobras e mordendo leões, peitando balas e quebrando flechas com o coração

Vou de ilha em ilha, escalando vulcões, intervindo em ações, seguro por sua mão

Vou imperfeito dentro de toda essa perfeição, dentro dos sete, revestido da incorruptibilidade

Vou invulnerável, sagaz e determinado, esperando por dias que nunca vieram, fortificado pela fé e a esperança na terra dos monstros pregando de novo, o poder da Amizade!

rOg Oldim
Enviado por rOg Oldim em 27/07/2007
Reeditado em 27/07/2007
Código do texto: T581971