(Matraga)

seus olhos são

peixes distantes

distintos feixes

de luzes errantes

capaz de beber o céu

em seu azul de paz

amarra-se aos encantos

da moça mais bela

na mística devoção

de todos os santos

mas quando tornamo-nos pária

a hora agita-se arbitrária

e a vida... irremediavelmente precária

...para o longe não tem estrada

rolaram as águas mortas das lembranças

e com elas vieram as armas

o duelo era mais do que natural

pois o bem e o mal vestem igual

José Carlos de Souza
Enviado por José Carlos de Souza em 08/11/2016
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