Vitrola de Sapos
Às vezes ainda me deito sobre a cama de grama que por tantas noites nos acomodou, e acredite, ainda é minha preferida.
À cama e o cobertor de estrelas que ainda me cobre tão bem.
Ah! E os sapos que fazem aquele barulhinho gostoso que provavelmente no mundo todo só eu goste, ou nós...
Nós?
Já não existe mais nós...
Na verdade, aqui dentro, ainda existe.
Aqui onde fica o brilho das estrelas que me lembra os teus olhos,
olhos de menino pidão.
Eu gosto desse lugar, mas não por tua causa, nem da cama de grama ou do cobertor de estrelas, tampouco da vitrola de sapos que embala minhas noites maravilhosamente...
Só gosto, por mim.