PARA VER...
tudo de ponta cabeça,
do começo ao final,
e caso nada aconteça,
tudo parece normal,
quando os sinos ladram,
e a caravana passa,
é aí que os cães tocam,
conclamando a massa,
os cavalos em cardume,
galopam pelas campinas,
é isso que se presume,
no silencio das esquinas!
e o poeta confuso,
enredado de ilusão,
perdeu o tal parafuso,
do bom senso e da razão,
vai rimando lé com cré,
e fala nada com nada,
vai segurando a parada,
para ver como é que é!
AC de Paula