Noite estrelada, cerrado, rumba, samba e gingado!
Eia, moçada descontraída, bem como Brasília deixa.
                    Esta terra que foi feita
                    Do suor de paulista, nordestino, de goiano
                    Ou de sulista,
Quem sabe, de capixaba.
Até gueixa tem por lá...
 
Sempre e de repente, surge um turbante,
Representante de alguma Embaixada,
Lindo negro africano, de luzidio rosto sorridente.
 
Em cada face, escorrida, uma risada escancarada.
Na alegria de cada expressão,
Um muito de juventude, uma parcela do coração...
                               
E em qualquer canto ou em cada lado, 
               Agitado
Todo tom sempre vira parceiro
Da noite estrelada, do cerrado, da rumba, do samba...
Ou no som bonito de algum teclado.
 
               E do gingado!
 
Eia, moçada agitada, bem como Brasília deixa!


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Feito em homenagem à gente de Brasília, onde vivi 20 anos. Lá trabalhei árdua e honestamente, como a expressiva  maioria daquela população. As controvérsias sobre a Capital do meu/ nosso País me deixam bastante triste. É necessário antes conhecer aquela realidade( e como eu, ter feito parte de seu desenvolvimento) para poder, depois,  julgá-la negativamente. Generalizar questões é maneira expressiva de desentender! Tento, ha muito e continuadamente, desfazer preconceitos... iSR
 

 
isabel Sprenger Ribas
Enviado por isabel Sprenger Ribas em 04/11/2016
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