DESGUARNECIDO

“O peito chora, pede socorro,

não entende esse silencio,

essa ausência machuca, tira o sono...

Se desprende da base...

Amar é fel meio ao mel...

É querer o que se perde,

é areia entre os dedos se desvairando.

É designar um fim sem conhecer o meio.

É lapidar uma arte ainda sem rosto.

Amar é padecer a uma busca incessante”.

Cléo Costa
Enviado por Cléo Costa em 03/11/2016
Reeditado em 24/01/2017
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