DESGUARNECIDO
“O peito chora, pede socorro,
não entende esse silencio,
essa ausência machuca, tira o sono...
Se desprende da base...
Amar é fel meio ao mel...
É querer o que se perde,
é areia entre os dedos se desvairando.
É designar um fim sem conhecer o meio.
É lapidar uma arte ainda sem rosto.
Amar é padecer a uma busca incessante”.