Imagem: Arte Ternura
ÀS VEZES DÓI
Marlene Constantino
Às vezes dói...
aperta, dilacera, sangra.
Quanta aflição!
Cadê o juízo para este coração?
Às vezes é preciso
afrouxar os laços, rasgar o encanto.
Fechar os olhos,
fugir dos pensamentos e crer que,
o vazio ainda é a melhor solução...
Mas as feridas tem olhos de gato
enxergam no escuro...
quando tocadas sangram até na cova.
Então, pra que o véu?
Por que fugir do inferno?
Enfrentar...
sim encarar a outra face da verdade,
mesmo que, dilacerada, moída, acabada...
Aceitar...
a rosa sem cor,
os espinhos afiados do Amor.
22/10/2011
ÀS VEZES DÓI
Marlene Constantino
Às vezes dói...
aperta, dilacera, sangra.
Quanta aflição!
Cadê o juízo para este coração?
Às vezes é preciso
afrouxar os laços, rasgar o encanto.
Fechar os olhos,
fugir dos pensamentos e crer que,
o vazio ainda é a melhor solução...
Mas as feridas tem olhos de gato
enxergam no escuro...
quando tocadas sangram até na cova.
Então, pra que o véu?
Por que fugir do inferno?
Enfrentar...
sim encarar a outra face da verdade,
mesmo que, dilacerada, moída, acabada...
Aceitar...
a rosa sem cor,
os espinhos afiados do Amor.
22/10/2011