O Agora

Não sou hora, não faço hora...

Não sou descrente, lixo ou serpente;

sou o agora, o início ou o fim, e não dependo somente de mim.

Venho trilhando e meu destino é sonhar e concretizar valores.

Mas veja bem: não há ainda o que perpetuar se você não repensar.

Venho com o silêncio quando adormecido nas entranhas, mas sempre acordo e expulso os demônios nos arredores.

Venho com tudo!

Venho com a paz e a guerra - dispensável.

Venho solidario, plantando sementes do bem viver.

Cheguei no vento, trazendo os séculos, moro em seu peito, moro em meu peito, moro na vida que você ganhou.

Despeça-se de sua fraqueza,

pois trago mudas de certezas para fincar-lhe na alma.

Vim soletrando amor, vejo o futuro

nas longas estradas e para não exaurir-me parei a dar-te a chance de acolher-me

nos braços da imensa paz que pode ser o mundo inteiro se houver de todos o bem querer e o dividir para somar.

28/10/2016

Corina Sátiro
Enviado por Corina Sátiro em 02/11/2016
Código do texto: T5810549
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2016. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.