Enquanto buscas silhuetas

que teus olhos alcançam, é fina linha...

aquela do horizonte.

se existir mar, por lá, dirás que o céu se transpôs ao chão

e o tremeluzir azul da luz é o gozo da união.

interpretam como querem, teus olhos... distantes ilações.

montado no silencio um ser galopa como a

gangorra de um sonho.

tem nas mãos a volúpia do alvorecer

e no colo, o descanso do entardecer.

dentro de si

a evolução de uma

sonata dissolve

paredes escravizantes d' alma.

ai!

esses emolientes que, teus olhos não vislumbram,

desmancham minhas vestes ...

desnudo-me tão perto, mas desapareço,

se tua interpretação por sobre esta entrega, salta.

teus olhos medem formas

enquanto sou evolução de conteúdo

... que doo

mas também recolho

e ainda aplaino e meço.

MarySSantos
Enviado por MarySSantos em 01/11/2016
Código do texto: T5809690
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2016. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.