acendedor
bagos de brasas,
baldes de fogo,
eletricamente nesse mar
de imagens, pronuncio
teu nome, mas não olhos
os dentes do cavalo recebido
nem leio cartas endereçadas a
quem não ler, mas abro a janela
as oito horas quando moribundos
servem o ensopado de ervilhas,
escritura
espinhaço do tempo, torno-me
um acendedor de palavras,