acendedor

bagos de brasas,

baldes de fogo,

eletricamente nesse mar

de imagens, pronuncio

teu nome, mas não olhos

os dentes do cavalo recebido

nem leio cartas endereçadas a

quem não ler, mas abro a janela

as oito horas quando moribundos

servem o ensopado de ervilhas,

escritura

espinhaço do tempo, torno-me

um acendedor de palavras,

Ariano Monteiro
Enviado por Ariano Monteiro em 31/10/2016
Código do texto: T5808240
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2016. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.