muralhas trincada
volumes lubrificados de prata que se poe
á frente, numa deliosa
escola de curvas, centro
nervoso de um amanhecer
impronunciável, que rodopia
pelos cataventos das paredes,
que chicoteia com palavras o
muro que ninguém ver, mas
mas sua gravidade se mede por muralhas, nas paragens
mais planas, mulheres e homens dançam
suas carnificinas, o tempo guardado como
pus explode na face dos que perguntam,
janelas conversam com suas comadres,
o instante se funde nos olhos dos curiosos,
no entanto, uma guerra se funde ao silêncio
guerra de nomes, de normas, onde o mais
reles pergaminhos se embrenham nas torres,
volumes vivos prata acendem o caminho conforme
sua voz se aproxima do brocado