muralhas trincada

volumes lubrificados de prata que se poe

á frente, numa deliosa

escola de curvas, centro

nervoso de um amanhecer

impronunciável, que rodopia

pelos cataventos das paredes,

que chicoteia com palavras o

muro que ninguém ver, mas

mas sua gravidade se mede por muralhas, nas paragens

mais planas, mulheres e homens dançam

suas carnificinas, o tempo guardado como

pus explode na face dos que perguntam,

janelas conversam com suas comadres,

o instante se funde nos olhos dos curiosos,

no entanto, uma guerra se funde ao silêncio

guerra de nomes, de normas, onde o mais

reles pergaminhos se embrenham nas torres,

volumes vivos prata acendem o caminho conforme

sua voz se aproxima do brocado

Ariano Monteiro
Enviado por Ariano Monteiro em 31/10/2016
Código do texto: T5808228
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