PERDAS
Fugindo de si mesmo
Andando a esmo
Pelos trilhos dessa cidade
O homem perdido na multidão
Encontrando-se com a vastidão
De interrogações em seu ego
O tempo é mais que ponteiros
Marchando sobre os números
É um ácido que torna tudo efêmero
E tem olhos vendados para o horizonte
E tem bocas sedentas fechando a fonte
E tem poesia incompreensível no front
Fluindo feito gás no vento
Tentando achar algo sólido
Por um caminho tórrido
O homem perdido na cidade
Perdendo-se na necessidade
De descobrir o código da sobrevivência
O tempo é mais que um tempero
Que traz bonança, que traz tempestade
Que traz a manhã e que traz a tarde
E tem ilhas perdidas a serem descobertas
E tem trilhas na mata ainda encobertas
E tem essas palavras feito pétalas
Na flor cada vez menos poética
Fugindo de si mesmo
Andando a esmo
Pelos trilhos dessa cidade
O homem perdido na multidão
Encontrando-se com a vastidão
De interrogações em seu ego
O tempo é mais que ponteiros
Marchando sobre os números
É um ácido que torna tudo efêmero
E tem olhos vendados para o horizonte
E tem bocas sedentas fechando a fonte
E tem poesia incompreensível no front
Fluindo feito gás no vento
Tentando achar algo sólido
Por um caminho tórrido
O homem perdido na cidade
Perdendo-se na necessidade
De descobrir o código da sobrevivência
O tempo é mais que um tempero
Que traz bonança, que traz tempestade
Que traz a manhã e que traz a tarde
E tem ilhas perdidas a serem descobertas
E tem trilhas na mata ainda encobertas
E tem essas palavras feito pétalas
Na flor cada vez menos poética