Duas lagrimas
Lagrimas sem luz
Na escuridão da noite
Fria e vazia.
Duas vertentes verdes
A ampliar o universo
Que teus olhos não definem.
Tristeza e gotas cristalinas
Correm como chuviscos
Nas vidraças das janelas.
Apenas suspiros sussurrados
No hall vazio, a contar as horas!
Que lentas correm no relógio.
Em minutos compassados o coração
Adentra em fios de saudades coloridas.
Gravados ficaram, nas estrelas a reluzirem.