Rabiscando a porta,
tenho que comunicar,
sem faltar linha torta,
foda-se quem vai limpar;
Desenho em versos,
escrevo em gravuras,
brinco com os sexos,
sacaneio escrituras;
A poesia é de merda,
sim, tá no lugar certo,
na fresta da parede aberta,
no banheiro do boteco;
Tá tudo sujo,
e eu tô nem aí,
penso em escrever,
cagar e sair;
Essa é a vida,
suja e patética,
só to no banheiro.
Cagada poética!