A desigualdade social
O poder da Caneta
Nas minhas mãos
Ela pira minha cabeça
E me leva a outros planetas
Penso na desigualdade
Daqueles que não puderam estudar
E só fizeram trabalhar
Muitos não tinham os pais para sustentar
Outros tinham que na despesa ajudar
Através da minha caneta
coloco no papel
aquilo que dentro de mim
Não se aguenta
E me desperta para gritar
Que tudo nesse pais tem que mudar
Essa é a nossa sociedade
Com muita desigualdade
Abandona as crianças, os adolescentes
E até os que estão doentes
Esse é o reflexo
De muitos governantes
Inconsequentes, desumanos
Abandonaram a gente
E a desigualdade na nossa vida
Permanece presente
O que restou foi uma sociedade carente.