TULIPAS VERMELHAS

Ainda fico da varanda na cadeira de balanço

Observado a função dos pequenos corações

Do meu agitado, versal e pulsante jardim.

Meus corações assimétricos nãos são as rosas,

Mas as formosas e ardentes tulipas vermelhas,

Que latentes desabrocham silenciosas no bater

Do meu coração no balanço da cadeira velha.

As criaturas puras fazem passeata diante delas,

Belas tulipas vermelhas de dor, sabor e amor,

As quais, eu também vejo da aberta janela da alma.

O crepúsculo chega e o dia em vermelho se encerra

No jardim, entretanto, pulsam as resistentes tulipas

Sempre vermelhas jamais se põem abaixo da terra,

Na noite fechada e escura são o motor das ocasiões

Como enigmáticos corações cálidos e rubros, fazendo

Ergue-se a vida tanto no dia leve quanto na noite lúdica.

15/07/2016.