isso
rei desses
mares, minha vertigem
salta, pulsa, cospe
fora ou me cospe todo,
tirando isso, a vida é boa
são bagos de silêncio
escrito nas palpebras
das noite que caminha lado
a lado, companheira de longa viagem
barco empurrado, velas içadas
não se grita, madeira! poia não
há chaõ nesse lado das coisas,
ilhas queimando na imaginação
e tua boca como uma labareda
roçando nas redeas das pernas
onde pus aquele olhar
aquele sol
feito de ferro
aquela guelra que
se abre ao meio dia
quando
o sono se esparrama, e, água rala,
o barco anda?
e o céu nos desdobra em sua face.
tantas menininhas andando
nesse praça feita nas treliça das trevas,
soro e fogo nas lâmpadas das árvores
frutos, bagos de carvão, fígado
de gás e carne nas mãos da memorias
que a tudo recorre, no tempo
não nesse agora, que de tão pouco
ínfimo, nos conforma,
muros, credo , parede, tudo
que segrega tenho medo, e
quanto mais andamos de mais vazio me enriqueço,
no entanto, isso não vale no mercado
de ação, nem comeria uma dessa moças
que de perna pra fora
se oferece nesse tufão que dura
pouco, a vida, ela, a vida que me
espreme, como a fruta o coraço