CAVALO DE AÇO

Viveu quando sabia que tinha muito há fazer ainda,

estava claro quando o vou peguei.

Engasgo entalado de adrenalina na garganta,

ontem fui anunciado

numa revelações de sonhos

que urgidos

sempre escutarei.

Explode. Tempo de emoção.

Fogos, cantigas, diversão e meninas.

Tremelique de um brabo pião.

Pião moderno de duas rodas,

Cavalos de aço que refuga,

sacode e pula,

quando o aperto na mão piloto for encorajado.

Tamanha bondade é a liberdade

que esse brinquedo proporciona.

Não sou cavaleiro

mas sou motoqueiro.

Minha água é a gasolina queimando no ar.

O cabresto é o manejo que sacudo,

tem pedra, morro e areia.

Cavaco, acelero, empino e cutuco.

O prazer é de desejo e não dum simples absurdo.

Motoqueiro Marujo.

Rhfsaa!!!

OSMAR ZIBA
Enviado por OSMAR ZIBA em 26/07/2007
Reeditado em 28/07/2007
Código do texto: T580427