SEU CANTO

Por que partes assim tão cedo

Nesse início do alvorecer

Jogral a espalhar o canto sem medo

Na madrugada que está a adormecer

Esperança de vê-lo no entardecer

Se assim não te mostrares em arredio pouso

Ou quem sabe antes do anoitecer

Cantarás para mim de novo

Sublime canto é esse teu

Quero novamente ouvir teu sibilar

Gorjeio que alegra o dia meu

E leva-me a novamente sonhar

Pássaro de coloridas penas

Diariamente vens me visitar

Faz minhas dores ficarem amenas

Em meu jardim a repousar

Múcio Amaral da Costa
Enviado por Múcio Amaral da Costa em 26/10/2016
Reeditado em 07/11/2016
Código do texto: T5803750
Classificação de conteúdo: seguro