Lembrar-me-ei de Ti...
Mão estendida, solícita,
Quando a colheita chegar,
E eu puder usufruir da lavoura,
Nela estão os meus sonhos,
Tão açoitados, tão ofendidos,
Desconfigurados pelo mundo,
Mas, ainda assim, subsistem,
Lembrar-me-ei de ti, filantropo,
Mão estendida a minha pessoa,
Honrando-me como ser humano.