NADA FUI E NADA PASSEI!

O sol carpe meus olhos e

a lamúria de um proscênio de miséria,

acena neste extasiado espanto de aridez do sertão e

pouco importa minha (in)credulidade frente ao universo...

Amanhã outro dia será e

nada fui neste dia que apenas passou e

passei sem nada passar no carpir dos ares da desilusão.

A vida aqui é diferente,

o ar é a figura mais esparsa e

presente para o complemento da vida

de tantos atores da alegria.

©Balsa Melo (Poeta da Solidão)

Natal - RN

27/11/01

BALSA MELO (POETA DA SOLIDÃO)
Enviado por BALSA MELO (POETA DA SOLIDÃO) em 26/07/2007
Código do texto: T580173
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