NADA FUI E NADA PASSEI!
O sol carpe meus olhos e
a lamúria de um proscênio de miséria,
acena neste extasiado espanto de aridez do sertão e
pouco importa minha (in)credulidade frente ao universo...
Amanhã outro dia será e
nada fui neste dia que apenas passou e
passei sem nada passar no carpir dos ares da desilusão.
A vida aqui é diferente,
o ar é a figura mais esparsa e
presente para o complemento da vida
de tantos atores da alegria.
©Balsa Melo (Poeta da Solidão)
Natal - RN
27/11/01