Cavalgada

 

Era capaz de voar,
Nas estradas mergulhar,
Os claros das manhãs cortar,
Sem casa, sem abrigo...
 
As patas de um negro cavalo,
Estatelantes, vorazes,
Marchando verazes,
Jogam o pó contra o halo.
 
O sol nasceu mais um pouco,
Mais denso, mais vermelho...
O vento finíssimo toca- me os cabelos
Naquele dorso, sou livre e louco.



 
Fheluany Nogueira
Enviado por Fheluany Nogueira em 24/10/2016
Código do texto: T5801711
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