Apedreja...
Apedreja...
Apedreja...
Lance sua fúria sobre o mundo
Sobre os pecados alheios
E esconda seu espírito imundo
Apedreja...
Esconda sua pungente luxúria
Discursando o sangue que vê
Sobre sua fidelidade espúria
Apedreja...
Cuspa seu falso conceito de justiça
Enquanto engana os temerosos
Nas ladainhas de sua missa
Apedreja...
Sob os anseios de um arquétipo moral
Que fragilizado pelos pecados
Acusa o mundo de ser mau
Apedreja...
Como nas escrituras sagradas
Quem não tiver pecado
Viva com as mãos ensanguentadas