FAZ FRIO
Faz frio
Arrasto-me para essa realidade tardia
Sabendo que os dias
Diante dos olhos
São meras reproduções de acasos
Que se transformam em insolências
Ou poemas
Resta a náusea
O nicho
Que abrigará meus passos furtivas
Espaço ínfimo de caos e solidão.