JULGAS?
Por que julgas?
Por que ressentes?
Isso que expurgas...
Acaso, mentes?
Incompetente...
A sua cabeça
Só cria ideia avessa
A consciência
Não tolera incoerência
O seu medo
Te faz apontar o dedo
Da sua boca
Só sai palavra oca
Você é poeta
Do que não se concerta
A sua risada
É a melhor piada
Você,
Você,
Você,
Você...
Acaso julgas?
Acaso mentes?
As suas rugas
São seus presentes
®