____FADADA À EXTRAVAGÂNCIA DO TUMULTO__
Sentou-se,
reduzida,
cansada,
criatura fadada à extravagância do tumulto...
Sentou-se
- ouvidos ornamentados de infernos -,
alma dispersa,
pesada,
depositária da vaidade e
ignorância
de todos que se arriscam donos
do seu tempo,
frequentadores arrogantes
do outro lado do balcão.
Sentou-se acima das próprias fraquezas,
sepultada entre os medíocres que cospem
cerveja enquanto riem piadas igualmente dotadas de idiotices.
Sentou-se
- movida a silêncio -,
assim como quem pensa na merda da vida
e o mundo à mercê dos terrores dos homens...
Sentou-se
- como último recurso -
no esforço da sobrevivência...
Sentou-se,
reduzida,
cansada,
criatura fadada à extravagância do tumulto...
Sentou-se
- ouvidos ornamentados de infernos -,
alma dispersa,
pesada,
depositária da vaidade e
ignorância
de todos que se arriscam donos
do seu tempo,
frequentadores arrogantes
do outro lado do balcão.
Sentou-se acima das próprias fraquezas,
sepultada entre os medíocres que cospem
cerveja enquanto riem piadas igualmente dotadas de idiotices.
Sentou-se
- movida a silêncio -,
assim como quem pensa na merda da vida
e o mundo à mercê dos terrores dos homens...
Sentou-se
- como último recurso -
no esforço da sobrevivência...