Alma aprisionada
Confinada em limites
Eis que minha alma estranha
Esta prisão tamanha
Que contém o meu amor...
Elemento intraduzível
De um sonho impossível
Que me causa quase dor
E no triste impedimento
Perde-se no espaço o lamento
Choro lento de saudade
O espírito já desgastado
Atira-se desnorteado
Em busca de sua presença
Surpreende-me quase tudo
Que traduz vazio mudo
Este absurdo incoerente
Mas sendo o amor inocente
Entretém-se com o futuro
Trazendo o passado ao presente
Assim na fragilidade
Minha alma se ressente
Em busca de liberdade...