Poeta Rupreste...
Silvestre, agreste...
Do pomar da Natureza,
Usufruo intensamente.
Mas, ainda assim, confesso:
Sou apenas um espelho
Rudimentar, tosco,
A espelhar o que é belo,
E o meu artifício são os versos,
Revoada de palavras ao espaço,
A querer, presunçosamente,
Abarcar o inarbarcável.