Disponho-me...
Ao despropósito, ao despalpério,
Ao desfrute dos insensatos,
Que preferem contemplar a Lua
A contar notas gordas de dinheiro.
Que preferem ver o nascer do Sol
A comprar e a vender ações da bolsa.
Que preferem a púrpura do crepúsculo,
Ao cartão de crédito com duas bandeiras.
Disponho-me às veredas do desimportante,
Pois eu bebo da fonte do imperecível
E resido na casa chamada:
Aformoseamento.