sortilegios

jaule gelo jaula

fluir dantesco

por entre as ventas,

gorros de mil

tropeços na cara

da vida, goza, pulsa

arde,

xo

ta caro toda essa

mercadoria, bravo

guru puta que o pariu

nada de novo

nesse vasto sonho

de mil encantos,

dorso do navio

trés mil contos

de andar, vasta

vista, toda dormida,

o lugar não vale

um fiapo desse tempo

de sortilêgios, é só

ligar a teia, furo nas

costas

das costas desse encosta

sem nome que nos adorme

a carne, tanta beleza pelas

calçadas, tantos passos

apressados, a solidão

se mostra em muitos

corpos, vertigem sob

vertigem, dolorosas

martelada na flor da terra,

Ariano Monteiro
Enviado por Ariano Monteiro em 19/10/2016
Código do texto: T5797091
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