sortilegios
jaule gelo jaula
fluir dantesco
por entre as ventas,
gorros de mil
tropeços na cara
da vida, goza, pulsa
arde,
xo
ta caro toda essa
mercadoria, bravo
guru puta que o pariu
nada de novo
nesse vasto sonho
de mil encantos,
dorso do navio
trés mil contos
de andar, vasta
vista, toda dormida,
o lugar não vale
um fiapo desse tempo
de sortilêgios, é só
ligar a teia, furo nas
costas
das costas desse encosta
sem nome que nos adorme
a carne, tanta beleza pelas
calçadas, tantos passos
apressados, a solidão
se mostra em muitos
corpos, vertigem sob
vertigem, dolorosas
martelada na flor da terra,