Minha lua
Sobre a terra raia com fulgor
Crescente ou minguante, em teu nobre labor.
Teu brilho embebeda o querer d’almas!
Chameja, na branca nuvem que veste.
Oh! Luar que inebria almas nossas
No trépido decorrer da vida, ri e chora.
Mil venturas já te fizeram assistir
Que morram comigo todos meus segredos!
Lua, toda nua, tua meiga manifestação