QUANDO FOGES DE MIM

Vês, como aquele vale serpenteia.

Do rio a curva embebe-se na areia,

Só o meu olhar que não...

Daqui do alto as cousas que eu avisto,

Enchem-me de amor, talvez por isto

Eu viva outra ilusão...

Sei, não há paisagens lá embaixo,

Daqui do alto,

Eu, vendo o teu olhar,

Parece que o mundo em tua volta,

São Deuses que te sequem numa escolta

Para tudo me encantar...

Tudo que vejo, após te ver, é lindo...

Tudo que eu sinto, é amor somente...

Quanto me dói ao te ver fugindo

De um beijo apenas do meu lábio ardente...

Geraldo Altoé
Enviado por Geraldo Altoé em 25/07/2007
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