A CAMPONESA
Uma chuva fina
Em início de verão,
Um luar brilhante
Mudança de estação.
No peito um vazio
Uma flor pereceu,
Naquele verde campo
Desencanto permaneceu.
A CAMPONESA lá não vive
Mudou para eternidade,
Foi morar com os anjos
Deixando ali saudade.
Lembranças permanecem
Mas uma luz apagou,
Não há som em meus versos
A delicadeza ela levou.
Palavra por palavra
Raridade de momento,
A CAMPONESA não volta
E aqui fica o lamento.