A CAMPONESA

Uma chuva fina

Em início de verão,

Um luar brilhante

Mudança de estação.

No peito um vazio

Uma flor pereceu,

Naquele verde campo

Desencanto permaneceu.

A CAMPONESA lá não vive

Mudou para eternidade,

Foi morar com os anjos

Deixando ali saudade.

Lembranças permanecem

Mas uma luz apagou,

Não há som em meus versos

A delicadeza ela levou.

Palavra por palavra

Raridade de momento,

A CAMPONESA não volta

E aqui fica o lamento.

Mdc santos
Enviado por Mdc santos em 18/10/2016
Reeditado em 18/10/2016
Código do texto: T5795163
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