sumo
danço e pulo
na cara desses fela da puta,
rio de meus desejos, traças que
silencia a verdade, onde
guardei aquele endereço
essa casa, mal conheço,
sobrenatural
é essa escada de penúria
por que sofre tanto?
angustia
angustiando as coisas
as faces,
angustia que angustia
o mundo, sua cara metade
seu garfo, sua faca
seu prato entulhado
de metralhadoras e fogo,
porque goza tão pouco?
tanta janela fria, tanto vaso
vazio? alguém já perguntou?
creio que o nada seria a resposta,
mas quem aguenta
carregar um fardo sem nome?
vão se os anéis ficam os
dedos, pensamento e memória,
a mesma laia, grude que não
deixa, silenciar o torpor, eis
a receita dos moços de branco.
é o mesmo casco
o mesmo engasgo
alguém sabe onde fica o outro
endereço? esse, mal conheço,