Deve ser inconstante

Ao tempo de arrepender-se fez se o frio,

Insensível, poluto e arredio,

Parceiro contumaz de quem se afasta

Vem à memória intermitente

Marcas profanas, porém castas

Do tempo da submissão permanente

Superando velhas dependências,

Montado em novas perspectivas

Tudo linear, fadado à insolvência,

Vem o mundo e pede relevos,

Aclives e declives para a mansidão

Alvos nos quais depositar o zelo

O horizonte não é linha reta

Vive de sentinelas em prontidão

Sem ter certeza...da hora certa

Roberto Chaim
Enviado por Roberto Chaim em 15/10/2016
Reeditado em 16/10/2016
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