Deve ser inconstante
Ao tempo de arrepender-se fez se o frio,
Insensível, poluto e arredio,
Parceiro contumaz de quem se afasta
Vem à memória intermitente
Marcas profanas, porém castas
Do tempo da submissão permanente
Superando velhas dependências,
Montado em novas perspectivas
Tudo linear, fadado à insolvência,
Vem o mundo e pede relevos,
Aclives e declives para a mansidão
Alvos nos quais depositar o zelo
O horizonte não é linha reta
Vive de sentinelas em prontidão
Sem ter certeza...da hora certa