Nas Mãos de DEUS
Estou cansado...
Quero deitar...
Dormir acordar...
Em outro sono...
E outro...
Até nunca existir...
A existência for mistérios de não ser...
Entrar na fissura recolher os pés...
Alojar o corpo...
Esticando a crença...
A fiel amiga.
Eterno é o pensamento...
Não estou só...
Abandonos são tantos...
A lista voa...
A graça de sorrir apenas com meu peito aberto...
Desejos internos lançados sem que percebam...
Mas dormindo estou...
Sono longo...
Sem acordos de acordar...
Sentir o nada é a volúpia da solidão...
Que amo...
A felicidade que estranho...
E sei que possuo muito mais...
Sorrisos...
Que lágrimas...
E apagado estou...
Descansa a alma do lobo...
Nas planícies das mãos de DEUS...