Ouro e Prata

OURO E PRATA

Não almejo ouro.

Nem desejo a prata.

Faz-me necessário, apenas sobreviver.

Mesmo que eu viva, numa choupana.

Coberta por sapé e paredes de lata.

OURO E PRATA.

São tesouros valiosos.

Devaneios... Ilusórios.

Dar-nos, um falso poder.

Poder esse, que não idolatro.

Pois efêmera, a vida o é.

Apegarmos em demasia.

Ao ouro e a prata.

Tornamo-nos, escravos,

Do próprio teatro.

Somos seres inteligentes.

Pseudo inteligente.

OURO E PRATA

Torna-nos, seres arrogantes.

Por deveras ignorantes.

OURO E PRATA.

Faz-se necessário, na dose exata.

Não seja por ele, dominado.

Quando partires, nada levará...

Talvez...

Nem saudade deixará.

Adilson Poesia

AdilsonTinoco
Enviado por AdilsonTinoco em 14/10/2016
Código do texto: T5791772
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