Confissão do poeta

Que mistério pode guardar o poeta?....

Ao redarguir tenta fugir...

Ao frangir a testa e cerrar o dentes são apenas mascaras d'alma deprimente, subterfúgios....

O arcano do poeta se torna tão aparente...

Onde? Nos olhos!

Esta tristeza que exacerba nas lágrimas d’alma...

O gosto amargo nos lábios....

Um sentimento dilacerado...

A falta de ânsia pela vida...

Sua vida?...

Um conto sem fada, sem sonho...

Tristonho...

Um tolo...

Não há consolo...

By Marcos Lopes (Alquimista das letras)
Enviado por By Marcos Lopes (Alquimista das letras) em 14/10/2016
Reeditado em 31/10/2020
Código do texto: T5791378
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