... NO ERMO DO MEU QUARTO
Eu já fui criança, fui mesmo.
Penso que ainda estou criança; tem vez que
ainda vejo almas zanzando no escuro da casa.
Minha mãe surgia do nada e no tapa expulsava
de mim e do quarto os fantasmas da nossa noite.
Dormia soluçando sem ter o direito de sentir medo.
Antes de ser mãe ela era o capitão do mato da casa!