... NO ERMO DO MEU QUARTO

Eu já fui criança, fui mesmo.

Penso que ainda estou criança; tem vez que

ainda vejo almas zanzando no escuro da casa.

Minha mãe surgia do nada e no tapa expulsava

de mim e do quarto os fantasmas da nossa noite.

Dormia soluçando sem ter o direito de sentir medo.

Antes de ser mãe ela era o capitão do mato da casa!

IVAN CORRÊA
Enviado por IVAN CORRÊA em 13/10/2016
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