O poema chorado
O poeta canta porque cantar é o verso,
Talvez inverso de alguns debilóides que
Se consideram inimigos da artes, mas
Podem até ser, mas não passam, e verso
Sobre isso, de jumentos infernais, se
Confundir o leitor a diferença nas
Existência dos jumentos infernais e
Celestiais, é porque não entende
Poesia, assim o poeta que o é, se
Não entende poesia, não se ofende
Gratuitamente e não é poeta, por
Isso eu sou poeta, conheço a poesia
E luto pelos direitos religioso e de amor
Por escrever, mas versos eu já fazia...
Se à poesia eu der o meu coração,
Jamais deixarei de ser poeta, mesmo
Que me humilhem, difamem-me,
Eu sempre o serei, e digo da ação
De escrever rimas e versos, não a esmo
O faço, pois sou poeta, mostro-me
Em público com o meu ar de poeta
E canto às alturas a vida poética, mas
Esses que só fazem perseguir a estética
Dos poetas originais e masculinos, nas
Caladas das noites são devassados pelos
Poetas que não sem importam com a
Masculinidade de artista, assim o meu zelo
De poeta artista sempre existirá, sem a ação má...
Se não me deixam estudar por eu ser escritor,
Por eu ser poeta, esses vão passar, mas eu vou
Escrever por toda uma vida, eles vão se tornar
Qualquer função da sociedade, em minha dor,
Sou poeta, cuja função na sociedade já sou:
Escrever em labuta contra o mal e sempre amar,
Mas o poeta que sou faz da vida uma brincadeira,
Vou vivendo desde criança enquanto um poeta,
Um ator que escreve a peça da própria vida, maneira
De definir o significado da vida, mas, em minha estética,
Tentaram me tirar esse significado e eram aqueles
Que se chamavam gênios, porcos andando no shopping
Arrumados, demônios orando para matar anjos, neles
Ponho a ira dos poetas, por que não estuda o poeta? Fim...
Eu sou artista e o poeta sou eu desde criança, mas
Quem sabe a inteligência do artista? Infinita, já
O poeta ele é o intelecto mais belo e tadinho
Que pode haver, uma beleza que ama a arte nas
Horas mais escuras da fantasia, quando a má
Ação dos maus personagens é confrontada, venho
Dizer, com os valores e ideologias humanistas
Dos mocinhos, assim é a saga do poeta, escrever
E punir os maus escritores, as pessoas egoístas,
Feridas pela arte e que se vingam a antever
A arte por surgir, e ali depositam o seu ódio,
Então que esses escritores inimigos dos poetas
Sejam excluídos, destruídos, e no ócio
Escondam a vergonha de existir, eis a nova estética...
Se um poema não é suficiente para dizer os sentimentos
De uma pessoa que só existe enquanto poeta, talvez o
Amor perdure pela eternidade daquele que ler a loucura
Desse homem em ser matéria poética, no momento
Em que se ler a sequeência de poema existenciais do nu
Artista, verão que ele já não funciona sem arte, dura
Uma vida, mas o poeta é eterno, assim vou vivendo
A minha tristeza pelos caminhos do mistério, onde
A chaga de poeta vai chorando a missão, escrevendo
A vida de poeta, que é o amor que no peito esconde
A chaga de nunca amar a realidade, e somente a fantasia,
Por isso o poeta ama em realidade somente a poesia, se
Isso não fica claro ao leitor que não entende, saiba que fazia
Ao me ler poesia, mas agora eu escrevo a vida sobre mim...