descanso
continuo na minha
labuta diária, me coloco
no mundo, e é desse encontro
que escrevo minha poesia. Intenso,
busco a transcendência, que seja
provisória! terei-a viva na memória.
não quero me preocupar com o
amanhã, tanta coisa perdida
nesse vale de mendigos
que ele seja apenas ótimo,
esse poço que fujo sou eu
mesmo, labirinto imprevisível, trocar
o oleo das lamparinas, pois muitas
noites serão longas, dançarei lindamente
na minha solidão, aplausos são mensageiros
do mal, uma vida simples, dormir quando
tiver sono, comer quando se tem fome,