pai
estou só nesse pavio
de silêncio,
quem me arrastará
de volta? quem lerá
minhas cartas quando
meus olhos não souber
da chuva ou dos adornos
dos prédios, outras faces
que não conheço será
meu consolo? pelo pouco
que sei, o ardor de não
saber, sera um incomodo
dos mais famintos, quero
uma janela que conheço
o riso menos estranho,
talvez o colosso que pensava
ser, pai, porque não me falou
dessa agonia